Esgotamento profissional é um dos problemas mais sérios e que atinge a maioria dos profissionais da saúde hoje em dia. Conhecido como Síndrome de Burnout, a doença é parte da Classificação Internacional das Doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS) e chama atenção de psiquiatras e especialistas em comportamento humano. O Burnout é descrito pela OMS como "uma síndrome resultante do estresse crônico do trabalho" e que se caracteriza por uma "sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos" relacionados ao trabalho, além da sensação de "eficácia profissional reduzida".
O médico veterinário é o profissional com maior risco de suicídio no país, na proporção de dez atos cometidos para um realizado entre o restante da população - segundo o Sistema de Informação de Mortalidade – SIM – do Datasus (Ministério da Saúde). Daí a importância de falar desse tema no mês de setembro, quando é realizada a campanha do Setembro Amarelo para a prevenção e conscientização da população ao redor do tema do suicídio, prática geralmente associada a depressão.
O problema se dá por recorrentes tensões profissionais, gerando um distúrbio psíquico com características depressivas. O termo foi criado pelo psicanalista americano Herbert Freudenberger, em 1974, para descrever o problema que ele mesmo e muitos dos profissionais com quem trabalhava enfrentavam.
Entre os sinais de que um profissional sofre da Síndrome de Burnout estão:
- Queda de performance no trabalho sem uma explicação aparente;
- Faltas no trabalho;
- Alterações de humor;
- Agressividade e irritabilidade;
- Dificuldade de concentração;
- Lapsos de memória;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Dores de cabeça;
- Baixa imunidade;
- Palpitação;
- Distúrbios gástricos;
- Alteração de apetite;
- Episódios de insônia ou dificuldade para dormir;
- Isolamento;
- Sentimentos de incompetência, fracasso ou insegurança.
Aos primeiros sinais, o profissional deve procurar ajuda de um terapeuta para reverter o quadro. O tratamento inclui o uso de medicamentos para controlar sintomas depressivos e de ansiedade.
Outras dicas para melhorar o problema:
Praticar exercícios: tensões musculares e a necessidade de relaxamento são dois problemas comuns e que podem ser resolvidos com uma rotina de exercícios físicos.
Ter alguém que possa te escutar: tenha sempre um espaço de conversa descontraída com amigos, família ou um psicólogo.
Manter uma rotina organizada: organizar os dias no trabalho pode ajudar a pegar mais leve e não se sobrecarregar. Avalie as suas prioridades, crie metas profissionais e prazos razoáveis para atingi-las.
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